Fui, finalmente, jantar
com o Diogo.
Conheço o Diogo desde a
pré-primária e apesar de caminhos diferentes percorridos continuámos amigos ao
ponto de, neste momento, sermos família.
Quando o Diogo me pediu
para escolher o restaurante pensei em escolher uma qualquer tasca e fazer um
post diferente mas tendo em conta o conteúdo do projecto, voltei à drawing board e após várias trocas de
mensagens decidimos ir ao Boa Bao.
Fui, como vou sempre, sem
qualquer expectativa.
Não tinha ideia da
popularidade actual do Boa Bao. Tínhamos 45 minutos de espera para mesa.
Esperar é fixe, quando
tens serviço de bar e boa conversa. E assim esperámos até chamarem pelo Diogo e
o seu boarding pass number.
Notei um mistério
acolhedor assim que entrei, que pouco durou, até chegar à mesa e observar um
espaço envolto em vivacidade por quem o frequenta. Acredito também muito devido
ao potencial para conteúdo de IG, o que por si só é um elogio à experiência que
Boa Bao proporciona.
Arranquei com um Sawadee
G&Tee escolhido, e bem, ao acaso. O Diogo com um chá Gen Maicha.
Agora, comida.
Pedimos para entrada uns
Camarões Salteados com Sal e Pimenta Szechuan e um Bao de Carne Wagyu com
Pickle de Cebola Roxa e Maionese Picante.
Confesso que apesar de
bem confeccionados, já é difícil ficar impressionado com pratos de mariscos
tendo em conta que estamos em Portugal.
O Bao foi uma estreia e em si só um experiência fantástica pela inesperada explosão de sabores e combinação de texturas do mesmo. Comia outro mesmo que não tivesse fome.
O Bao foi uma estreia e em si só um experiência fantástica pela inesperada explosão de sabores e combinação de texturas do mesmo. Comia outro mesmo que não tivesse fome.
O prato principal chegou,
era ele o Caril Amarelo da Malásia de Camarão Black Tiger. Foi uma das
situações em que sabes que a comida está saborosa só pela vivacidade das cores.
O Diogo decidiu arriscar,
já que esta não era a sua primeira incursão ao Boa Bao. Não cheguei a provar,
mas o Lombo de Robalo ao Vapor tinha todo o aspecto de um prato elaborado e de
uma escolha certeira.
Tinha de fechar com uma
sobremesa, não pelo blog mas apenas por ser guloso. O Diogo já se havia
desiludido no passado com o Créme Brulée da casa, mas este continuou a
parecer-lhe a melhor ideia. Podemos então concluir que desta vez a fórmula
estava mais aprimorada.
Aqui fui para um clássico de terras lusas, mousse de chocolate. Esta tem um toque de gengibre que lhe dá uma frescura diferente, agradável. Não esperava ser surpreendido por uma mousse de chocolate a chegar aos meus 30 anos.
Uma nota para o staff do Boa Bao que faz funcionar o espaço com elevada competência.
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