Devido ao contexto actual em que estamos inseridos – Pandemia Covid19 – e juntando o facto de ter sido dia da semana, achei normal este espaço ter estado aquém da sua capacidade máxima, tanto a nível de pessoas como de actividade. Ao entrarmos, fomos recebidos com cortesia e logo de seguida, direccionados para a mesa onde tivemos a nossa refeição. A caminho da mesa, pela ambiência que o interior do restaurante transmite, deu logo para perceber que a comida ia ser do nosso agrado. Ao sentarmo-nos, a empregada desinfectou a mesa, pôs os talheres/pratos de entradas e deu-nos o menu com todas as confecções que o restaurante oferece. Olhei para ele e estranhei praticamente todos os pratos, definitivamente estava fora da minha zona de conforto.
Para abrir as hostilidades, pedimos o tradicional couvert, composto por chips de moreia, pão tradicional, pão brioche, manteiga e pasta de chouriço. Foi neste momento que provei um dos melhores, senão o melhor, pão brioche de sempre. Acompanhado com manteiga semiderretida, caseira, fez com que gerasse um sabor indescritível de tão bom que era! Escusado será dizer que comemos o couvert todo.
Para beber, pedimos bebidas não alcoólicas, mas bastante aliciantes pelos ingredientes descritos no menu. Eu pedi um “São Miguel 1996” e o Diogo um “Amêndoas à bulhão pato”. E que surpresa agradável que foram! Ambas à base de citrinos e ervas aromáticas, com sabores sublimes e com níveis de doçura e acidez bastante equilibrados.
E assim entrámos nos pratos principais. Tanto eu como o Diogo estávamos bastante indecisos sobre o que pedir. Tudo parecia ser bom. Como tal, perguntamos pelas sugestões do dia e do que nos foi sugerido, escolhemos a “Sapateira e Abacate”, “Corndog de Choco e Camarão” e “Filhós de Berbigão à Bulhão Pato”. Todos eles chegaram à mesa com uma apresentação excepcional. Representavam bem o esforço e o carinho que o chef teve para apresentar aquelas refeições e qualidade indiscutível de Marlene Vieira, chef que comanda o Zunzum.
Foi neste momento que constatei, com todas as certezas, que claramente estava num restaurante de dimensão superior. Todos eles foram sabores que eu nunca tinha experienciado, sendo que o que eu mais gostei foi o “Corndog de Choco e Camarão”.
De seguida, ainda não satisfeitos, pedimos uma Francesinha tradicional. Dividida em dois, metade para cada um. Ena pá! Que confecção extraordinária! Foi sem dúvida o meu prato preferido da noite. Nunca tinha comido uma Francesinha daquele calibre.
Para finalizar a refeição, cada um pediu a sua sobremesa. Eu uma “Texturas de chocolate” e o Diogo um “Papos de Anjo e Hortelã”. Eu, que adoro doces de chocolate e já provei muitos, considero este doce um dos melhores de sempre. É uma espécie de Petit Gateau com uma camada dura por fora, em base de uma bolacha crocante de chocolate. É uma sobremesa eximia em todos os aspectos.
O jantar terminou com uma selfie à porta do restaurante com o intuito de ficar com uma memoria deste convívio.
Resta-me dar um agradecimento sincero ao Diogo, por me ter proporcionado este momento de convívio e gastronómico. Adorei mesmo e aguardo um novo convite!
Muito obrigado.
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