Diz que tem um blog onde
escreve sobre idas a restaurantes e toda experiência envolvente. Obriga-te a
participar neste show de vaidades, e no fim não paga a conta por inteiro.
Graças a Deus é sovina e tem Zomato Gold para amortizar o tombo. Olá sou
o Daniel e este é o meu humilde contributo ao blog do Diogo.
Ainda só escrevi 62
palavras, por isso deixo aqui alguns auxiliares para encher chouriços. Deixa cá
ver... Ah já sei, a escolha do sítio. “Ó Daniel, temos de ir aí a algum sítio
para escreveres a review para o blog.” Aproveitei a deixa e mandei logo
ao ar dois, três restaurantes que tinha apanhado numa pesquisa rápida, salvo
erro, dois minutos antes. Não sei como se escolheu desta variada lista, a minha
cabeça já não é o que era, mas lá ficou o KIN.
Fomos adiando a ida,
alguém esteve fora no estrangeiro, enfim... Mas lá chegou o fatídico dia.
Para começar bem, chegámos demasiado cedo ao restaurante, a cozinha só abria às
20h00, o que a meu ver está errado, gosto de jantar às horas dos avós, assim lá
para as 19h30/20h00, é uma questão de aproveitar bem o dia e ainda se apanha o
final do preço certo na televisão. Fizemos um compasso de espera no vizinho
Topo, ver as vistas e a cidade de Lisboa.
20h00 e lá estávamos a
entrar. Espaço agradável com uma decoração peculiar, as combinações de vermelho
e azul dão um toque arrojado a uma sala que nos presenteia com vários elementos
alusivos à cultura asiática, destaque para o dragão gigante que preenche o
espaço com muita elegância. Esta parte foi a imitar o Diogo. Correu bem?
Feitas as escolhas no
cardápio, vieram de entradas, spring rolls de camarão, gyozas de porco e o
saudoso bao de pato. Tanto os spring rolls como as gyozas de porco foram
entradas bem confecionadas e de sabor agradável, mas aqui o vencedor foi mesmo
o bao de pato. Pato desfiado encharcado em molho teriaky envolto num belo
pãozinho cozinhado ao vapor. Toda uma subtil crosta para um recheio cheio de
vontade de ser comido.
Na escolha dos pratos
principais já não houve lugar a partilhas, pho beef (sopa vietnamita)
para mim e crying tiger (naco da vazia) para o cavalheiro da frente. Já
sabia a priori que iria comer pho, andava com necessidades destes caldos. Foi
uma escolha acertada, estava muito bem temperado, rico em legumes e ervas
aromáticas. Talvez faltasse aqui um pouco de mais proteína para aconchegar o
bucho de forma mais consistente, já tínhamos subido 6 andares a pé e legumes
não puxam carroça. Do mesmo problema não sofreu o Diogo, foi corajoso e
escolheu para seu deleite o naco da vazia, malpassado a fazer jus ao nome do
prato. Como ainda nas entradas fiz a jogada de dar a última gyoza, sabia que ia
ter a compaixão do Diogo e com isto provar também da vazia que estava com o
especto delicioso. O que posso dizer, carne muito suculenta, acompanhava com um
molho muito interessante, daqueles que levam muita coisa e que elevam o prato a
outro patamar. Não fiquei arrependido de ter pedido o caldo, mas pouco faltou.
No final, o Diogo fez
contas à vida, viu que ia poupar x com o Zomato Gold e cometeu a extravagância
de pedir uma sobremesa. Nesta parada fiquei fora, não sou o maior fã de doces.
O empregado até trouxe duas colheres, mas este não era um desses jantares. No
geral gostei da experiência, a repetir certamente e com mais pratos provar.
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