Comer queijo é das coisas que mais prazer me dá na vida. Não é nenhum exagero, garanto-vos. Sigo atentamente a Queijaria desde que criei este espaço, mas por não viver em Lisboa, nunca foi realmente conveniente e fui-me conformando com o adiamento por tempo indeterminado deste desiderato, já que a degustação de queijo é uma forma de vida e por vezes teimamos em não fazer o que nos torna felizes. Se tivesse de escolher um produto para comer o resto da vida, seria queijo. Se tivesse de escolher 10 itens para levar para uma ilha deserta, um deles seria um stock ilimitado de queijo...Acho que já perceberam a ideia.
O gatilho para finalmente avançar foi uma publicação sobre a Scamorza Affumicata, que me confrontou num scroll com disponibilidade para absorver informação. Fiz uma pesquisa e liguei para melhor entender o que encomendar, dentro de queijos mais suaves e sem exagerar nas quantidades, que infelizmente uma pessoa não se alimenta só de queijo.
A Scamorza era obrigatória, e o queijo Manchego também me pareceu boa ideia. Como já tinha um italiano e um espanhol, faltava um francês. Como já tinha um de vaca e um de ovelha, faltava um cabra. Ora, para fechar estes dois triângulos das bermudas com a maior diversidade possível, adicionei um Pouligny Saint-Pierre.
Destes três, só tinha comido no passado o Manchego, queijo proveniente de terras de D.Quixote. Gostei muito daquele que é o mais afamado queijo espanhol.
A Scamorza serviu de entrada para um pequeno jantar de família e fez um figurão, depois de colocado no forno, bem derretido e saboroso, fosse com pão ou à glutão.
O Pouligny foi o que menos me agradou, no entanto acho que tal se deve a gosto e não à qualidade do mesmo. É de cabra, o que menos gosto dos três, e portanto uma derrota anunciada.
Espero encomendar e experimentar novas qualidades de queijo, sendo a Queijaria uma boa opção cheia de variedade e disponível para ajudar os mais leigos a escolher os queijos que mais felicidade lhes trarão.
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