Depois de quase 3 meses sem sair de casa, e com uma data importante para comemorar, decidimos ir desconfinar na Avenida da Liberdade: mais precisamente no JNcQUOI Ásia. Se é para desconfinar, é para desconfinar a sério.
O espaço não passa despercebido, e toda a decoração - bem como a cozinha - têm inspiração chinesa, japonesa, tailandesa e indiana. Podemos dizer que, no JNcQUOI Ásia, cabe quase um continente inteiro. Este restaurante é uma espécie de rota por onde passaram os navegadores portugueses, onde simultaneamente levaram e deixaram algo.
O espaço é enorme, e o esqueleto de dragão pode comprová-lo, uma vez que ocupa quase o tecto de uma sala inteira. Para além disso, as paredes estão adornadas com neons alusivos ao continente asiático.
O pontapé de saída foi dado com o Naan, que foi colocado na mesa sem que pedíssemos. Leve e crocante, iríamos pedi-lo de qualquer forma. Sendo pago como couvert por pessoa, é mais dispendioso que o esperado, mas não deixa de ser a maneira óbvia e certa para começar.
Iniciámos a nossa rota asiática com o Usuzukuri de Lírio, com ponzu e óleo de trufa. Apesar de bem apresentado e ter um aspecto magnífico, não surpreendeu. O carpaccio de lírio do Honor Sushi, por exemplo, encantou-nos muito mais.
Um dos pratos estrela da refeição foi o cheungfan de Camarão - rolos de massa de arroz cozidos a vapor com camarão e molho de soja.
Por sua vez, as chamuças de vegetais - com batata e beringela - acompanhadas com um óptimo molho de tamarindo, são seguramente das melhores de Lisboa. Gordinhas e com mais recheio do que massa. Assim foram apresentadas, e entendemos o porquê de tanta confiança.
O Satay de frango com molho de amendoim e com um arroz de jasmim bem seco e gelatinoso, como eu tanto gosto. Um belíssimo exemplar de street food asiática que nos cai levemente até ao estômago.
O melhor ficou para o fim: Phad Thai Goong, com camarão e amendoins. A Marta adora Phad Thai e, por isso, era um prato obrigatório: não desiludiu!
Para terminar, cometemos o erro de pedir duas sobremesas: Pudim de Amêndoa e Baba de Rinoceronte. Começámos pelo Pudim, e por lá nos deveríamos ter ficado. Era grande e doce o suficiente para os dois, pelo que não conseguimos terminar a Baba de Rinoceronte que, por si só, já era uma bomba de açúcar. Fica o aviso para futuras visitas.
Contudo, o balanço é claramente positivo e tanto aprovamos como recomendamos este restaurante do grupo Amorim Luxury, embora seja importante tomar decisões inteligentes para que a experiência se torne inesquecível.
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