Assistir a um dos concertos promovidos pelo Casino de Lisboa, nas segundas-feiras desta época festiva, foi o chamariz perfeito para conhecer um dos lugares mais saudáveis e apetecíveis da Lisboa moderna que é o Parque das Nações. E, tendo aderido ao Zomato Gold, o click foi imediato. No entanto, é improvável encontrar o restaurante acidentalmente, dado que se situa numa espécie de pátio numa conjugação de prédios residenciais.
Ohana é uma palavra de origem Havaiana cujo significado é "família". E é precisamente isso que sentimos durante o tempo passado neste lugar: que somos parte da família de quem nos serve.
Mal olhei para a ementa, fiquei indeciso (pelos melhores motivos) quanto à entrada a pedir: entre Hummus de Beterraba, Chamuças de Vegetais e Nachos, todas elas me agradavam. A escolha recaiu na última, e a fotografia abaixo não mente quando digo que acertei. Fenomenal!
Já quanto à bebida não se pode dizer o mesmo: Choco Babe para a mesa! Um Smoothie nada doce, embora constituído, como diz o nome, fundamentalmente por Chocolate. Foi elaborado com leite de soja e servido num recipiente onde o estilo é palavra de ordem, com um Décor muito apurado, com ananases a fazer lembrar os trópicos.
O mesmo podemos dizer do primeiro prato principal, seleccionado por unanimidade. Eis o Strogonoff de Seitan com Batatas Fritas, cujo sabor e textura são muito suaves, não ficando a dever nada à versão original do prato.
Provavelmente, se pudesse voltar atrás no tempo, o único detalhe que mudaria seria a ordem pela qual os pratos principais foram digeridos. Sendo o Seitan o equivalente a uma carne no dicionário gastronómico vegetariano, o melhor teria sido deixá-lo para o fim. Até porque a segunda opção incidiu sobre o Korma de Manga, prato maioritariamente constituído por vegetais e frutas.
Seria fácil, mas um tanto ou quanto injusto, declarar que o Korma foi uma desilusão. Acontece que a descrição no menu mantém o mistério sobre o prato, informando que é um "mix de vegetais". E, aplicando a Lei de Murphy, aconteceu o pior: o vegetal predominante era a Ervilha, um dos que menos aprecio desde os meus tempos de criança. Por fim, os restantes sabores não eram suficientemente intensos para me esquecer de que estava a experimentar algo que não agrada ao meu paladar.
Por fim, foi-nos dado a provar um Pudim de chia com manga. Pessoalmente, é sempre uma aposta de risco, uma vez que já conheci a noite e o dia no que toca a Pudim de Chia! Revelou-se uma vitória, com a manga a contribuir com a maior parte do sabor, ficando a textura e complexidade a par da chia.
Conseguimos terminar a tempo do concerto, conscientes que o staff deu o seu melhor de modo a assegurar o nosso regresso, tratando-se de uma segunda-feira quase invernal onde os pedidos a atender não eram demasiados. A ementa foi exaustivamente explicada, tendo também sido apresentado o novo espaço no Teatro Nacional D. Maria II.
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